terça-feira, 16 de agosto de 2011

2º Seminário Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo em Brasília

     O  2º Seminário Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo, acontece nos dias 11, 12 e 13 deste mês em Brasília, no Centro Cultural de Brasília. O evento é promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio do setor de Mobilidade Humana, juntamente com o Ministério da Justiça e a Cáritas dos Estados Unidos da América. 
       Em outubro de 2008, foi organizado o 1º Seminário pela CNBB Nacional, com a participação de vários especialistas e representantes do Governo Federal, resultando em uma publicação intitulada “Tráfico de Pessoas no Brasil”.
      Em 2010 foi criado um Grupo de Trabalho voltado para o tema do tráfico de pessoas pela CNBB, através do Setor Mobilidade Humana. Este grupo é constituído por aproximadamente 15 instituições. Foram essas instituições que incentivaram a realização do 2º Seminário. “Com esse segundo evento, queremos aprofundar os estudos do primeiro e também da realidade no Brasil. Queremos ainda refletir os desafios que esta realidade representa para nós, traçar propostas de ações pastorais e elaborar sugestões para o 2º Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo, do Governo Federal”, explicou a assessora da Pastoral da Mobilidade Humana, da CNBB, irmã Rosita Milesi.

     A coordenadora da Comissão Justiça e Paz do Regional Norte 2 (CJPN2), Ir. Henriqueta Cavalcante afirmou que a situação no Pará é preocupante. Segundo a religiosa, há indícios de envolvimento de funcionários dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em casos de Tráfico de Seres Humanos.
   "Após a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI), pela Assembleia Legislativa do estado do Pará, foi que os casos começaram a aparecer. Antes, se alguém fosse a alguma delegacia de polícia do estado, procurando informações ou inquéritos abertos sobre Tráfico de Seres Humanos, não encontraria nada. Sabemos de envolvimento de pessoas ligadas aos poderes do Estado numa verdadeira rede nacional e transnacional de Tráfico de Pessoas”, afirmou irmã Henriqueta (defensora de direitos humanos no Pará).  
                               

                                                                                                                                                                                          Por: Michelle Feitosa

Mais Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/comissoes-episcopais/caridade-justica-e-paz/7317-igreja-judiciario-e-sociedade-civil-debatem-o-trabalho-escravo-e-o-trafico-de-pessoas-                                                                                                                                                                                       

Nenhum comentário:

Postar um comentário